Na manhã desta sexta-feira, 26, a direção do sindicato esteve no Hospital Universitário Onofre Lopes para conversar com Stenio Gomes da Silveira, Superintendente do HUOL.

O objetivo da visita era tratar de denúncias de assédio moral sofridas por servidores RJU que são lotados no HUOL e estreitar a relação sindicato x gestores do Huol para contribuir com a melhoria do ambiente de trabalho. No entanto, como o superintendente estava em uma reunião externa, agendou-se uma reunião para a próxima terça, 30/08.

Após quase 10 anos que a UFRN aderiu à EBSERH, as relações de trabalho dentro dos hospitais universitários têm sido divergentes em muitos pontos justamente pelo fato de existirem dois regimes distintos, os Celetistas/EBSERH e os Concursados/RJU-UFRN que, vale salientar, NÃO FORAM CEDIDOS À EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES. De acordo com a UFRN, SINTEST e FASUBRA, deve prevalecer a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) no sentido da cessão voluntária, e não compulsória dos trabalhadores.

Aproveitando a visita ao HUOL, a direção do Sintest conversou com Liziane de Albuquerque Dantas, assistente administrativo da EBSERH, para tratar de uma reclamação dos servidores RJU que tem sido motivo de constrangimentos diariamente. Trata-se do registo de ponto dos servidores, pauta esta que foi conversada com Mirian Dantas, Pró-reitora de Gestão de Pessoas na reunião do dia 24/08.

Ocorre que, enquanto existem 6 equipamentos para ‘bater o ponto’ disponíveis aos funcionários da EBSERH, há apenas um computador para que os servidores RJU registrem seu horário de entrada e saída no trabalho. Para piorar, o computador fica dentro de uma sala destinada ao staff médico, o que por vezes gera constrangimentos, já que nem sempre o computador está disponível.

De acordo com relatos de servidores, haviam 3 computadores para esse fim, mas restou apenas um. Vale destacar que, apesar de ser possível registar o ponto através do celular, o sinal dentro do hospital é fraco e alguns servidores enfrentam dificuldade de acesso.

Liziane foi muito receptiva, disse compreender a situação e reconhece que o ponto merece ser solucionado de maneira permanente. Solicitou, portanto, que o sindicato faça a reivindicação através de ofício, relatando as dificuldades dos servidores, de forma que até a SINFO possa se envolver na solução do problema, melhorando inclusive o sinal do wifi.

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