Além desta primeira sessão, outras duas estão previstas para a próxima semana: terça-feira, dia 27 (com início às 10h) e na quinta-feira, 29 (às 9h).

O processo tem como relator o corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves e além de Bolsonaro, seu candidato a vice na chapa derrotada no 2º turno das eleições presidenciais de 2022, o ex-ministro Walter Braga Netto (PL), também poderá ficar inelegível.

A ação foi proposta pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), que alega que Bolsonaro e Braga Netto cometeram abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação durante reunião do então presidente com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada, em 18 de julho de 2022. O encontro foi transmitido ao vivo pela TV Brasil (emissora pública) e por redes sociais.

Na ocasião Bolsonaro fez ameaças à democracia e, nas entrelinhas, prometeu um golpe. Ele chegou a declarar ter “quase 100 vídeos de pessoas reclamando que foram votar e o voto foi para outra pessoa”, mas nenhuma prova foi apresentada.

Na primeira etapa do julgamento falaram o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, o advogado do PDT e a defesa de Bolsonaro. O julgamento foi interrompido e será retomado na terça-feira (27) e a previsão é que o resultado saia na sessão de quinta-feira (29).

O Sintest se manifesta favorável à cassação dos direitos políticos de Bolsonaro.

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