Desde as primeiras horas da manhã desta segunda-feira (30),  o prédio da reitoria da UFRN está fechado como forma de protesto dos técnico-administrativos em greve. A ação foi articulada nacionalmente e, paralelamente, reitorias de outras universidades também sofrem o mesmo tipo de ocorrência.

A radicalização continua visando atenção do Governo em resposta às reivindicações da categoria.

A greve dos técnicos das universidades completa 50 dias hoje e até o momento não obteve qualquer atenção do Ministério do Planejamento, setor do governo federal responsável por definições concretas nas negociações. As reuniões formais já realizadas ocorreram com Ministério da Educação e com a Secretária Geral da República. Inclusive, após o anúncio  do Comando Nacional de Greve ( CNG) de mais ações radicalizadas para esta semana, o ministro da educação, Aloízio Mercadante sinalizou com mais uma reunião para tarde desta segunda, às 15h. A expectativa é que o movimento receba a primeira proposta concreta por parte do governo federal.

Ocupação na reitoria da UFRN

Segundo decisão do Comando Local de Greve (CLG), a ocupação da reitoria será avaliada no final da tarde de hoje,  quando será tomada decisão sobre a continuidade ou o encerramento do protesto. Apesar disso, vale destacar que o CLG tem estado em constante avaliação da atividade, conforme chegam as demandas em virtude do fechamento do prédio. Foi o caso da abertura do setor financeiro solicitada pelo pró-reitor adjunto de administração, Dilson Rodrigues. Segundo ele, caso o setor não encaminhasse o processo de pagamento dos servidores aos bancos no dia de hoje, o recebimento dos salários poderia acontecer com atraso ou até mesmo ser prejudicado. No entanto, após uma checagem feita pelo CLG com outras instituições federais que obedecem os mesmos cuidados da UFRN, constatou-se que o dia limite para o governo repassar a verba para as unidades pagadoras encaminharem aos bancos é o último dia útil do mês, seja, amanhã, dia 31 de julho.

Até o momento, somente a reitora, a vice-reitora, um procurador e uma secretária puderam entrar prédio.

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