Técnicos administrativos da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) se reuniram ontem para avaliar o pedido de adiamento das negociações por parte do Governo Federal. Como já era esperado pela categoria, o pedido foi negado e o início da greve foi deliberado para o dia 11 de junho.

 

O coordenador de comunicação do Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior (SINTEST-RN), Edson Lima, explicou que o prazo para que o governo negociasse com a categoria seria até o dia 30 de maio, o que não houve. “É sempre assim. O governo fica querendo remarcar uma tática para vencer os servidores pelo cansaço”, afirmou.

Diante disso, atendendo ao que fora deliberado pela Federação das Associações dos Servidores das Universidades Brasileiras (FASUBRA), que após o prazo do dia 30 seria deflagrada a greve para o dia 11, foi essa a conclusão dos encaminhamentos da assembleia. “Duas universidades do país já nem vão esperar pelo dia 11 e vão entrar em greve já na próxima segunda-feira, 4, que é uma de Minas Gerais e outra no interior do Rio de Janeiro, mas nós vamos esperar para o dia 11, para que o governo não possa dizer que não cumprimos os prazos”, explicou.

Para Edson Lima, um fato curioso do movimento este ano foi a unanimidade na adesão. “Estamos contando inclusiva com integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Pela maioria aqui da Ufersa, a greve seria já para a próxima segunda”, acrescentou.

Nos dias 3 e 4 de junho haverá uma plenária da Fasubra em Brasília e alguns técnicos da Ufersa vão em caravana. Dia 5 será a marcha da plenária nacional, na Esplanada dos Ministérios.

 

Fonte: Gazeta do Oeste