Com o auditório da Universidade Federal do Rio Grande do Norte lotado, servidores técnico-administrativos da Instituição deflagraram greve por tempo indeterminado. O movimento paredista passa a valer a partir de quinta-feira, 14/03, para atender o que determina a Lei nº 7.783 /1989 em que o empregador (neste caso a reitoria da UFRN) deve ser comunicado com antecedência mínima de 72 horas do início do movimento.

Tão logo a assembleia se encerrou, a direção do SINTEST-RN juntamente com uma comitiva de servidores se dirigiram ao gabinete do reitor e fizeram a entrega do ofício comunicando ao professor Daniel Diniz, a decisão unânime da assembleia.

Edson Lima, Coordenador Geral do SINTEST-RN, entrega documento oficializando a decisão da categoria em deflagrar a greve

Após 9 anos sem fazer greve (a última foi em 2015), ver o auditório onde aconteceu a assembleia lotado com cerca de quase 350 pessoas reunidas e decididas a lutarem em prol da Campanha Salarial 2024 e Reestruturação da Carreira, emocionou a direção do SINTEST-RN e também a muitos colegas da vanguarda do movimento sindical presentes.

O movimento ganhou apoio dos servidores terceirizados da UFRN, do movimento estudantil, do sindicato dos Bancários, da CSP Conlutas e do mandato do vereador de Natal pelo PSOL, Robério Paulino, que é professor da UFRN.

A assembleia aprovou moção de apoio aos trabalhadores terceirizados da UFRN que também estão com as atividades paralisadas devido aos constantes atrasos salariais e outras reinvindicações; e ainda uma nota direcionada ao ADURN Sindicato no sentido de convidar os colegas docentes a se somarem à luta em defesa da educação pública federal.

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