A paralisação é uma resposta ao governo, após MGI comunicar a retirada de pontos importantes, pactuados no termo de acordo de greve assinado em 27 de junho de 2024, da Minuta do Projeto de Lei (PL) a ser encaminhada para o Congresso Nacional.

Durante a Plenária Nacional da FASUBRA, realizada nos dias 28 e 29 de setembro, representantes na Comissão Nacional de Supervisão do Plano de Carreira (CNSC) comunicaram que, em reunião convocada pelo MEC, o MGI retiraria pontos importantes, pactuados no termo de acordo de greve, da Minuta do Projeto de Lei (PL) a ser encaminhada para o Congresso Nacional.

Os pontos suprimidos pelo MGI são:
1. A regra de transição para a capacitação;
2. O reposicionamento dos aposentados;
3. O Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC);
4. O cargo amplo de Auxiliar em Educação.

A Plenária então aprovou a paralisação nacional de 48 horas, nos dias 15 e 16 de outubro, e o envio de ofício ao MGI cobrando uma justificativa formal sobre a decisão que levou à retirada desses pontos da proposta legislativa.

Seguindo orientação da FASUBRA, a direção do SINTEST-RN convocou assembleia geral para esta terça-feira (15/10) onde os técnico-administrativo da UFRN aprovaram por unanimidade a Paralisação Nacional de 48horas e ainda o “estado de paralisação”, sinalizado ao governo que a categoria possui força e disposição de luta para defender seus direitos!

A assembleia ainda elegeu a comissão eleitoral que irá coordenar e conduzir o processo das eleições sindicais do SINTEST-RN que acontecerá no dia 13 de novembro.

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Logo após a assembleia, parte da direção do SINTEST-RN e alguns servidores técnico-administrativos foram até a PROGESP conversar sobre o registro do ponto durante a paralisação e foram recebidos por Joade Cortez, Pró-Reitor adjunto de Gestão de Pessoas da UFRN.

Durante a reunião a direção do SINTEST-RN solicitou da gestão o mesmo entendimento dado no pós greve acerca da reposição das horas paralisadas, ou seja, que haja apenas a compensação das atividades acumuladas. Joade recebeu a sugestão do sindicato, no entanto informou que irá conversar com a equipe da PROGESP.

Os servidores que aderirem à paralisação deverão registrar o ponto como “atividade sindical”, no caso daqueles que estão no regime de trabalho presencial. Já os servidores em PGD, o Polare deverá ficar sem entregas durante a paralisação, enquanto que no Cronus deverá registrar como “atividade sindical – PGD”, opção que a PROGESP irá criar no sistema.

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