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Na tarde de ontem (11), ocorreu uma Audiência Pública que visou a discussão sobre a implantação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) nos Hospitais Universitários do Rio Grande do Norte.

Dentre os superintendes dos HUs, representantes sindicais, o provedor da audiência o deputado estadual Kelps Lima, o vereador Sandro Pimentel, também esteve como representante do Sintest/RN na mesa, o coordenador geral Manuel Euflausino que reforçou a resistência da entidade em defesa da universidade pública e do contrato dos servidores regidos pelo Regime Jurídico Único (RJU).

O coordenador da entidade, explicou que de forma alguma o sindicato se posiciona contra os trabalhadores da Ebserh. “Esse não é o papel do sindicato, ao contrário, o Sintest/RN sempre está pronto para defender qualquer trabalhador. O que temos é um posicionamento contra a Ebserh desde sua idealização já que defendemos os concursos públicos com base no RJU”, destacou.

A falta de materiais básicos dentro dos hospitais também foi outro ponto que ganhou ênfase já que a chegada da Ebserh viria principalmente, resolver tal problema. Houveram relatos da falta de curativos, máquinas de fazer exames que não funcionam há um ano, como por exemplo a de raio-x e, até mesmo a falta de papel pra preencher o formulário dos pacientes, problemas que colocam em risco a saúde dos usuários.

O gestor do HUOL, Dr. Stênio Gomes Silveira em seu discurso, não se absteve do relato da falta de materiais e alegou que tal problema permanece presente na saúde como um todo. Acontece que esse era o ideal da Ebserh que foi inserida para resolver tais problemas, mas não aconteceu.

Outro fator evidenciado pelos servidores foi o assédio moral que os servidores do RJU sofrem quando não respeitados seus contratos, os colocando dentro do mesmo enquadramento dos funcionários da Ebserh. O contrato dos profissionais da saúde pelo RJU deve ser respeitado e esse é um ponto de luta do sindicato.

O Sintest/RN se opõe o distrato que a Ebserh teve para com os hospitais, servidores e pacientes e, intensifica que a luta pela autonomia universitária, do SUS e dos RJUs continuará.