cartaz_paridadeSerá nesta quinta-feira, a partir das 9 horas da manhã, com o objetivo de defender resolução do CONSUNI sobre voto paritário na Universidade

Por Passos Júnior

O SINTEST-RN, em parceria com o DCE/UFERSA, vai realizar nesta quinta-feira, 03 de dezembro, panfletagem na UFERSA Caraúbas em defesa do voto paritário na Consulta Prévia para escolha da indicação do nome para reitor, vice-reitor e diretores dos campi. A mobilização, numa parceria com o DCE, será nesta quinta-feira, 03 de dezembro, a partir das 9 horas da manhã, nas dependências do Campus Caraúbas. “Vamos alertar a comunidade universitária para a importância do voto paritário na UFERSA conforme aprovou o Conselho Universitário – CONSUNI, no último mês de fevereiro”, explicou Francimar Honorato, Coordenador Setorial Geral do SINTEST/RN.

Francimar adianta que o Sindicato está disponibilizando transporte para aqueles que queiram participar do ato político em defesa da paridade em Caraúbas. A saída será às 7 horas da manhã, em frente ao Campus Oeste da UFERSA Mossoró. Os servidores técnico-administrativos, professores e estudantes que queiram participar da mobilização devem confirmar presença através do telefone: 9 9109-8095. “Vamos realizar também mobilizações em Angicos, Mossoró e Pau dos Ferros”, adiantou o sindicalista.

A adoção da paridade iguala na mesma proporção o voto do professor, do servidor técnico-administrativo e do estudante na consulta prévia para indicação dos novos gestores da Universidade. O voto paritário já é uma realidade em 38 universidades brasileiras, demonstrando o descontentamento da Academia com a legislação vigente ao desconsiderar o órgão colegiado, o CONSUNI, como instância máxima, autônoma e, consequentemente, com poder deliberativo conforme rege o Artigo 207, da Constituição de 1988. Ao reconhecer a autonomia das Universidades, a Carta Magna concede-lhes o direito de definir em seus a forma de escolha de seus dirigentes.

Saindo em defesa do voto paritário na Consulta Prévia para escolha de reitor, vice-reitor e diretores de campi, o SINTEST/RN e o DCE estão mobilizados para impedir que aconteça na Instituição mais um golpe, a exemplo do que ocorreu em 1991, quando o Conselho Técnico Administrativo ignorou decisão aprovada pelos professores, servidores e estudantes na escolha do diretor da ESAM com a realização da consulta prévia. O GOLPE NA ESAM, como ficou conhecido o episódio, acarretou sérios problemas à instituição.

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