A UFERSA publicou nova portaria determinando o retorno gradual dos servidores ao trabalho presencial

A assessoria jurídica do SINTEST/UFERSA protocolou um novo mandado de segurança contra a Universidade Federal Rural do Semi-Árido, a UFERSA, que insiste no retorno dos servidores técnico-administrativos ao trabalho presencial. Para a coordenação, tal determinação, além de ferir a isonomia da universidade, é uma afronta à saúde do servidor.

O novo documento revoga a Portaria UFERSA/GAB nº 793, publicada em 31 de dezembro de 2020, que previa o retorno das atividades em 4 de janeiro deste ano. Ou seja, a própria gestão, percebendo a impossibilidade de retorno nas atuais circunstâncias, decidiu adiar o retorno do trabalho presencial. Além disso, a portaria revogada já revogava portarias anteriores (Portarias UFERSA/GAB N.ºs 208, 231 e 240/2020) que regulamentavam tanto as medidas de segurança sanitária a serem adotadas no âmbito da Instituição, quanto a instrução do trabalho remoto e controle do fluxo de pessoas na Universidade.

Para o sindicato, enquanto perdurar o Estado de Calamidade Pública decorrente do coronavírus (Covid 19), os técnicos-administrativos devem continuar em regime de teletrabalho. Em contato com alguns servidores dos campi da UFERSA, a categoria informou que não se sente segura para trabalhar de forma presencial. destaca também que o trabalho remoto até o presente momento acontece sem nenhum prejuízo a instituição.

“Nosso papel é dialogar com a categoria e levar as reinvindicações à gestão. A nossa defesa é pela vida e segurança não só do servidor, mas das pessoas que convivem com eles. Este ainda não é o momento para o retorno presencial”, destacou Kaliane Morais, coordenadora do SINTES/UFERSA.

A coordenação do Sintest/UFERSA também convocou assembleia da categoria para a próxima quinta-feira (28), às 09h via google meet, para continuar ouvindo os servidores sobre tal demanda.

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