Nesta quarta-feira, 29 de outubro, Brasília foi palco de uma grande mobilização nacional em defesa do serviço público. A Marcha Nacional Unificada dos Servidores Públicos reuniu milhares de trabalhadores de todo o país, que ocuparam a Esplanada dos Ministérios e marcharam até o Congresso Nacional para protestar contra a Reforma Administrativa (PEC 38/2025).

O SINTEST-RN esteve presente com uma caravana composta por 36 servidores técnico-administrativos da UFRN, que viajaram de ônibus à capital federal em conjunto com 3 representantes do SindPrevs-RN e 6 do Sinasefe Natal. A ação representou a unidade e a força da categoria potiguar na luta pela valorização do funcionalismo e pela defesa dos serviços públicos.

Durante a marcha, as entidades sindicais denunciaram os retrocessos previstos na Reforma Administrativa, que ameaça a estabilidade dos servidores, amplia as possibilidades de terceirização e contratações precárias, e enfraquece o caráter público e universal do Estado brasileiro. As palavras de ordem ecoaram em uníssono: “A Reforma Administrativa é o fim do serviço público!” e “Nenhum direito a menos!”

A mobilização contou com a participação de diversas centrais sindicais e federações do serviço público, reafirmando o compromisso coletivo de barrar a PEC no Congresso Nacional. Para o SINTEST-RN, a luta contra a Reforma Administrativa é uma luta em defesa do povo brasileiro, que depende diariamente de políticas públicas de qualidade, garantidas por servidores valorizados e com condições dignas de trabalho.

“Não estamos apenas defendendo nossos direitos enquanto trabalhadores. Estamos defendendo o direito da população a ter saúde, educação e serviços públicos de qualidade. A Reforma Administrativa é um ataque ao Estado brasileiro, e precisamos resistir com unidade e firmeza”, destacou Celita Pessoa, Coordenadora Geral do SINTEST-RN durante o ato.

O sindicato segue comprometido em fortalecer a mobilização e manter as bases informadas e engajadas. Novas ações conjuntas com outras entidades estão sendo planejadas para os próximos meses, reforçando a mensagem de que somente a luta coletiva poderá barrar os retrocessos e garantir um serviço público forte e acessível a todos.

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