Recentemente a direção do SINTEST/RN foi procurada por funcionários lotados na EDUFRN para que a entidade tomasse conhecimento da atual situação da editora da UFRN e intervisse junto à reitoria para que a mesma voltasse às suas atividades normais.

Naquele momento, os servidores temiam que o parque gráfico da editora fosse terceirizado ou mesmo extinto.

De imediato, o Sintest veiculou um programa Diálogo Plural para debater sobre o tema e agendou uma reunião com a Administração Central.

Na reunião que ocorreu no fim da tarde desta segunda-feira (11), além do Sintest e da reitora, professora Ângela Paiva, estiveram presentes alguns servidores da editora universitária, a pró-reitora de gestão de pessoas, Mirian Dantas, a vice-reitora, Fátima Ximenes, o pró-reitor de planejamento, João Emanuel, o vice-diretor da EDFRN, Enoque de Albuquerque e o ouvidor Joseleno Marques.

José Rebouças, coordenador geral do Sintest, expôs a preocupação dos servidores da editora em procurar a entidade e tentar solucionar os problemas atuais. Em seguida, os próprios servidores puderam falar e questionar o porquê a situação chegou ao ponto em que se encontra.

Os problemas

Dentre os problemas relatados pelos servidores, está a paralisação das atividades do parque gráfico, devido a demissão dos impressores contratados via Funpec, que por sua vez ocasionou a terceirização desses serviços e a ociosidade dos demais funcionários da EDUFRN.
Há reclamações sobre a gestão da editora ser escolhida pelo critério político e não técnico, e ainda sobre a qualidade dos livros que estão sendo produzidos por gráficas tercerizas, mas trazem o nome da EDUFRN, o que acaba manchando a reputação da mesma.

As respostas

A reitora enfatizou que sua gestão preza pela sustentabilidade da editora, que os funcionários via Funpec tiveram que ser desligado por questões legais e que sua prioridade é evitar a terceirização. No entanto, para os cargos extintos pelo RJU, como é o caso dos impressores, a terceirização é a única solução.

João Emanuel, pró-reitor de planejamento, informou que a partir de 2008 o TCU impôs algumas barreiras para os contratos via Fundaçãos de Apoio e por isso, a administração central está tendo o cuidado de rever esses contratos, evitado que haja improbidade administrativa. Falou também, que a Universidade irá contratar novos impressores, desta vez pela empresa SAFE, e que extinguir a editora jamais foi plano desta gestão. Ressaltou que recentemente foi aprovada a política da editora no CONSEPE e que em breve o CONSUNI irá votar o novo regimento interno da mesma.

Mirian Dantas propôs que os servidores da editora façam cursos de capacitação durante o período em que o parque gráfico estiver sem funcionar, evitando que fiquem ociosos e desestimulados.

Na reunião foi informado que além da licitação para a contratação de impressores pela empresa SAFE, já está em andamento uma licitação para a compra de nova máquina de impressão em 4 cores, devendo chegar em 8 ou 10 meses, e haverá outra para a manutenção das máquinas atuais.

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