Na tarde desta quarta-feira (30), parte da direção do Sintest/RN reuniu-se com a professora Ângela Paiva (Reitora da UFRN) e Mirian Dantas (Pró-reitora de Gestão de Pessoa), para discutir o posicionamento da universidade quanto aos transtornos sofridos por servidores no período de paralisação dos caminhoneiros e além disso levar a administração central da UFRN, o posicionamento dos servidores da Maternidade Januário Cicco (MEJC), sobre a determinação do Ministério Público a respeito do pagamento de APHs.

O SINTEST/RN cobrou da reitora flexibilização por parte dos gestores, na homologação do registro de ponto dos servidores que neste período de paralisações tem enfrentado problemas para chegar ao trabalho e cumprir seus horários. Segundo Felipe Tavares, da coordenação de formação sindical, o sindicato tem recebido a demanda de servidores preocupados com o registro de suas horas.

A mesma demanda foi apresentada por Thazia Maia e Marcos Dantas que coordenam respectivamente a administração e integração do sindicato. Segundo Marcos a situação no interior tem sido preocupante com servidores e alunos chegando com atraso em seus setores.

Segundo a reitora a situação no Rio Grande do Norte não é tão grave como em outros estados, visto que o sistema público de transporte segue em funcionamento, ela frisou que a flexibilização foi estipulada no comunicado enviado a toda a comunidade acadêmica, no entanto não havendo paralisação total do sistema, não há justificativa para suspender as atividades, o que poderia atrasar o calendário da universidade.

Outro ponto discutido foi o pagamento de APHs aos servidores da MEJC, em reunião realizada na manhã de hoje os servidores decidiram não abrir mão da flexibilização da jornada em função dos Adicionais por Plantão Hospitalar (APHs).

Sobre este tema tanto o sindicato, quanto a reitora pontuaram a importância de se preservar as 30 horas, conquistada com muita luta pelos servidores. Foi agendada uma reunião com a Pra-Reitora de gestão de pessoas para a próxima segunda-feira (4), onde serão discutidos o posicionamento dos servidores por abrir mão dos adicionais em função de garantir as 30 horas.

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