Organizada pela Adufersa e Sintest, professores e técnico-administrativos da Universidade denunciam descaso do governo com a educação superior no país.

Em resposta ao descaso com que o governo federal vem tratando a pauta de reivindicação dos servidores das universidades federais – docentes e técnico-administrativos – na manhã desta quarta-feira, 21, em Mossoró/RN, houve manifestação pública com o fechamento da BR-110, via que corta os campi Leste e Oeste da Universidade Federal Rural do Semi-Árido.
A manifestação reuniu professores, servidores e estudantes inconformados com a resposta negativa dos representantes do governo Dilma em não abrir diálogo com os que fazem as Universidades no país. Os servidores técnico-administrativos estão em greve desde o dia 17 de março e os professores com indicativo aprovado para paralisação das atividades.

Durante quase duas horas, a comunidade acadêmica ufersiana fechou a BR-110, com intervalos de cerca de 20 minutos. O protesto causou congestionamentos uma vez que a via é de grande tráfego de veículos, denunciando a sociedade total insensibilidade do governo federal para com a educação superior. A defasagem salarial, a reestruturação das carreiras, a autonomia universitária e as precárias condições de trabalho são os principais pontos da pauta das duas categorias.

Para o coordenador do Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior – Sintest RN, Francimar Honorário dos Santos, o momento é de intensificar a luta. “Vamos mostrar a nossa força levando a greve até o último limite”, afirma categórico, Francimar Honorário. Toda quinta-feira, o Sintest realiza assembleia geral para traçar novas estratégias e avaliar o movimento grevista. As assembleias contam com a participação dos servidores técnico-administrativos dos campi de Mossoró, Angicos, Pau dos Ferros e Caraúbas. A greve na Ufersa atinge cerca de 80% dos servidores da Universidade, com alguns setores paralisados em sua totalidade.

Diante da falta de perspectiva de negociação por parte do governo, a ideia agora é incrementar o movimento com a adesão de mais servidores a greve. “Precisamos de total apoio nas manifestações e na sensibilização dos demais que ainda não aderiram à paralisação”, reforça o coordenador do Sintest RN. No cenário local, a greve dos servidores da Ufersa, teve como principal a avanço a divulgação de uma Moção de Apoio ao movimento grevista divulgada no dia 24 de abril, pelo Conselho Universitário – CONSUNI/Ufersa, bem como a garantia do reitor, José de Arimatea de Matos, ao atendimento da pauta local.

Fonte: Passos Júnior – Assecom Ufersa

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