Cerca de seis mil pessoas tomaram as ruas de Mossoró contra os cortes na educação. O movimento, organizado pelas entidades estudantis em conjunto com as centrais sindicais, questiona também a reforma da previdência e promete que “a greve geral vai ser maior”

Na tarde de ontem (30) cerca de seis mil estudantes, trabalhadores e trabalhadoras de Mossoró tomaram as ruas contra os cortes na educação pública e a reforma da previdência. O protesto fez parte do #30M, um segundo dia nacional de luta em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade e contra os ataques a direitos sociais do governo Bolsonaro (PSL).

Às 15h manifestantes começaram a se concentrar na Praça Dom João Costa. O movimento ainda teve adesão de estudantes de escolas próximas, tais como Abel Coelho, Eliseu Viana e Supletivo, bem como outras dezenas de escolas. O protesto saiu em caminhada pela Avenida Diocesana em direção à Igreja São João, seguindo então pela Rua Felipe Camarão até à Avenida Rio Branco, ocasião em que o protesto fechou os dois lados do corredor cultural da cidade. Ao término, o movimento contou com apresentação cultural no Memorial da Resistência.

O protesto foi convocado nacionalmente por entidades estudantis como a União Nacional dos Estudantes – UNE, União Brasileira dos Estudantes Secundaristas – UBES e Associação Nacional dos Estudantes de Pós Graduação – ANPG. Em Mossoró, o ato foi organizado e convocado também pelas centrais sindicais. Com data marcada para 14/06, as centrais sindicais e o movimento estudantil, que estiveram na organização dos últimos protestos, alimentam a expectativa de que “a greve geral vai ser maior”.

De acordo com o G1, até por volta das 21h30 de ontem, atos foram registrados em ao menos 136 cidades de 25 estados e do Distrito Federal. Os servidores técnico-administrativos de Pau dos Ferros e Angicos também participaram das manifestações em defesa da educação.

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