A votação em 1º turno da reforma da Previdência (PEC 6/19) foi encerrada na última sexta-feira (12). Cinco deputados do Rio Grande do Norte traíram seus eleitores: Benes Leocádio (PRB), Beto Rosado (PP), Fábio Faria (PSD), João Maia (PL) e Walter Alves (MDB), ajudaram a aprovar uma reforma que praticamente acaba com o direito de se aposentar no Brasil.
Embora o clima seja tenso, a luta não acabou. Antes de seguir para o Senado, o projeto ainda precisa passar pela votação em segundo turno na Câmara, que deve acontecer após o recesso parlamentar, no dia 6 de agosto. Entenda os próximos passos a serem seguidos pelo projeto:
Votação em segundo turno
Para ser aprovada, a proposta precisa ter, em ambos os turnos, 3/5 dos votos dos deputados (308), em votação nominal.
Comissão no Senado
Se for aprovada na Câmara, a redação final da reforma segue para o Senado. Lá o texto vai passar por uma Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O trâmite deve durar cerca de um mês.
Votação no Senado e sanção presidencial
Após análise na CCJ, a reforma vai para votação no Senado, o que só deve ocorrer em setembro. Para uma sessão ser aberta, precisam estar presentes um quinto da Casa, ou 16 entre os 81 senadores.
A votação do texto é em dois turnos e uma PEC precisa ser aprovada por dois terços, ou 49 entre os 81 senadores. Se for alterado, o texto volta para a Câmara, que analisa apenas as alterações, podendo mantê-las ou recuperar o texto original. Em seguida, vai para sanção ou veto do presidente da República.
Cabe aos trabalhadores, suas representações sindicais e a população em geral, fazer pressão junto aos seus representantes para barrar a reforma. Veja a lista com todos os deputados de todos os estados que traíram seus eleitores:
Eles votaram contra o trabalhador.