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O reitor, José de Arimatea, em assembleia nessa quarta-feira, 26, respondeu as reivindicações da categoria, mas sem apresentar avanços significativos a pauta dos técnico-administrativos

Por Passos Júnior

A assembleia dessa quarta-feira, 26, dos servidores técnico-administrativos da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, que estão em greve contou com a presença do reitor, professor José de Arimatea de Matos. Acompanhado da pró-reitora de gestão de pessoas, Keliane Cavalcante e do assessor especial, Thiago Marques, o professor José de Arimatea não trouxe grandes avanços as reivindicações da categoria. Grande parte das reivindicações vem sendo discutidas desde a greve do ano passado.

Segundo os gestores, a maior parte dos tópicos da pauta depende de orçamento e com o corte realizado pelo governo aumenta as dificuldades para o atendimento. Porém, o reitor se mostrou sensível as reivindicações. Um exemplo, a implantação do horário contínuo de 6 horas. “Enquanto não há uma resolução nacional, defendo uma de flexibilização de horários”, afirmou o professor Arimatea, ratificando a defesa de criação de uma comissão, sugerida pela diretoria do SINTEST-RN, para analisar caso a caso. Até a próxima semana uma Portaria será expedida pela Reitoria com o nome dos representantes que vão estudar a implantação do horário corrido nos diversos setores da Ufersa.

Outro avanço assegurado pelo reitor diz respeito a criação do setor de comunicação da Ufersa. “O regimento entrará em pauta nos próximos dias para avaliação do CONSUNI”, assegurou. Com relação à ampliação dos serviços prestados pelo restaurante universitário, bem como o desconto em folha serão estudos pela universidade. Outros pontos que segundo os gestores estão em andamentos dizem respeito aos cursos de capacitação dos servidores e a ampliação de vagas nos cursos de pós-graduação. “Estamos firmando acordo de cooperação com a UFRN para turmas exclusivas de servidores em cursos de mestrado profissional”, afirmou o reitor. A ideia é oferecer 10 vagas ano.

Com relação ao afastamento dos técnicos para fazer mestrado ou doutorado, o reitor apontou como saída à criação do cargo técnico substituto, a exemplo do que ocorre com os docentes que tem o professor substituto, porém, alternativa não depende de uma decisão local. Outras reivindicações são a criação da sala de descanso, ponto contemplado nas novas obras, mas que estão quase paralisadas devido o corte no orçamento e, a aquisição de novos softs (programas de computador) que, segundo o reitor, serão adquiridos logo que a situação financeira da Universidade seja normalizada.

Apesar de reconhecer a importância, equipe da reitoria afirmou que algumas das reivindicações não têm previsão para atendimento, citando, por exemplo, a construção da creche e da academia para os servidores. Ambas, requerem orçamentos e a contratação de novos servidores, bem como a ampliação da Ouvidoria que atualmente conta com apenas um servidor para atende os quatro Câmpus da Ufersa.

Diante do quadro apresentado a nível local e nacional a paralisação continua. O comando de greve de Mossoró aguarda posicionamento do comando nacional para traçar as novas estratégias da paralisação que nessa sexta-feira, 28, completará três meses. “É importante esse diálogo com o reitor e a sua equipe que quando solicitado atende ao Sindicato se pronunciando sobre as reinvindicações que são postas pelos servidores técnico-administrativos”, considerou Francimar Honorato, diretor do SINTEST-RN.

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