Desde a ascensão da Revolução Industrial, que ensejou o crescimento exponencial da produção, dos lucros e, fatalmente, da exploração da mão de obra operária, as entidades sindicais têm sido historicamente reconhecidas como intermediadoras nos conflitos entre os detentores do poder e as necessidades dos (as) trabalhadores (as).
A despeito das divergências de como se devem ser as lutas dos (as) trabalhadores (as), historicamente têm sido muitos os documentos, como a Rerum Novarum, encíclica papal de 1891; o Decreto-Lei Nº 1402, de 1939, do governo de Getúlio Vargas; a Constituição Federal de 1988, entre outros, que ratificam entendimento de que os sindicatos têm legitimidade para representar as demandas da classe trabalhadora. Ignorar essa legitimidade e querer impor medidas prejudiciais a esses grupos representados sem dialogar e negociar com suas entidades representativas não condiz com a história de quem um dia esteve à frente de uma seção sindical.
Como base no apelo expresso num dos textos fundantes das lutas por relações de trabalho mais justas, trabalhadores (as) associados (as) a esta base sindical se unem aos (às) trabalhadores (as) do Sindserpum, Sindssan, sindguardas e Sindatran na defesa de direitos conquistados, a fim de que sejam preservados.
