AGORA-É-GREVE

A jornada de lutas de junho de 2013 abriu uma fase de grandes mobilizações no nosso país, principalmente dos trabalhadores e estudantes. Em 2014, em meio aos eventos da copa do mundo e as eleições gerais, a classe trabalhadora lutou continuamente em defesa de melhores condições de vida, mesmo com a política de criminalização dos movimentos sociais. Já estamos em maio de 2015 e essas lutas continuam. São greves de servidores municipais, estaduais, metalúrgicos e outras categorias da nossa classe.

Tudo isso, para enfrentar a profunda crise do capitalismo em nível mundial e a crise econômica brasileira causada pelas classes dominantes e seus governos de plantão. A política econômica voltada para atender aos interesses dos empresários, bem como, a corrupção, levou a presidente Dilma, já no início do mandato, a despencar para um índice de 13% de aprovação do seu governo, a isso se junta à política de ajuste fiscal (Medidas Provisórias 664 e 665), cortes nos investimentos (sete bilhões só na área da educação), a corrupção específica na Petrobrás, privatização, terceirização (PL 4330), precarização do conjunto dos serviços públicos e o arrocho salarial, entre outros ataques à classe trabalhadora.Para nos contrapormos a essa política do governo Dilma, nós, técnico-administrativos das universidades federais, estamos reagindo com organização e mobilização com a GREVE NACIONAL PREVISTA PARA COMEÇAR NO DIA 28 DE MAIO, SEGUNDO INDICATIVO APROVADO NO ÚLTIMO CONGRESSO NACIONAL DA CATEGORIA, O CONFASUBRA.

PAUTA ESPECÍFICA DOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS

•    Índice de 27,3% no piso da tabela considerando as perdas de janeiro de 2011 a julho de 2016;
•    Aprimoramento da Carreira com correção das distorções, levando em consideração a racionalização, piso e step, o reposicionamento dos aposentados e concurso público via RJU para todas as classes;
•    Turnos contínuos com redução da jornada de trabalho para 30 horas, sem ponto eletrônico e sem redução salário;
•    Incentivo à qualificação acompanhando a evolução salarial da categoria nos marcos do PCCTAE.
•    Creches nas Universidades;
•    Revogação da Lei da EBSERH e FUNPRESP, e concurso público via RJU para os hospitais universitários;
•    Democratização das Instituições, tendo como referência o Projeto Universidade Cidadã para os Trabalhadores.
•    Nenhum ataque aos ganhos administrativos e judiciais da categoria, com pagamento imediato;
•    Cobrar do governo a efetivação da Política Nacional de Capacitação;
•    Educação tem de ser prioridade, suspensão imediata dos cortes nas Instituições de Ensino e recomposição do orçamento.

Participe das Assembleias!

assgreve20-05