Servidores da UFERSA aprovaram paralisação nos dias 15 e 16 de outubro como forma de pressionar o governo pelo cumprimento integral do Termo de Acordo 11/2024, assinado entre FASUBRA, Ministério de Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e Ministério da Educação.

Os pontos do termo de acordo suprimidos são: Regra de transição para capacitação; reposicionamento dos aposentados; reconhecimento de saberes e competências; cargo amplo de auxiliar em educação.

Os servidores discutiram a conjuntura do país e chegaram ao entendimento que a paralisação é de fundamental importância para este momento. “Fazer greve é muito desgastante, mas é a última opção. A gente cedeu muito nesse acordo de greve e agora o Governo chegar e tirar 4 pontos importantes, não tem cabimento. A gente tem que paralisar mesmo e, caso necessário, judicializar”, destacou a servidora Rudna Angélica.

“Se alegar falta de orçamento o risco é maior para categoria, então caberia judicializar. Como se assina um acordo sem saber se tem orçamento para cumprir? Eles sabem muito bem o que fizeram”, ressaltou Talles Rodrigo.

Para a coordenadora do Sintest/UFERSA, a paralisação é uma forma de o governo entender que a categoria segue na luta, “a gente precisa continuar observando e vigilante, caso o acordo não seja cumprido, chama-se a base de novo e, se for preciso, deflagra-se outra greve”.

Foi encaminhado que os servidores paralisem suas atividades nos dias 15 e 16 de outubro e que, após repercussão dos dois dias de paralisação, seja encaminhado ofício para CONSULTA jurídica acerca de possível ação judicial para cumprimento do acordo de greve.