NOTA DAS ENTIDADES SOBRE O COVID-19 E O CALENDÁRIO ACADÊMICO DA UFRN

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou nesta quarta-feira (11) a pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2). Orientou, ao mesmo tempo, que todos os países intensifiquem mecanismos emergenciais de resposta, que atendam sobretudo aos protocolos de segurança.

A comunidade científica, baseada nas recomendações da OMS, é unânime em dizer que medidas de controle, como o isolamento, são capazes de deter o pico de contágio do COVID-19. Mais de 25 Instituições de Educação Superior (IEs), incluindo recentemente a Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), suspenderam suas atividades acadêmicas atentos a essa orientação.

No Brasil, cujas dimensões são de um continente e o pico de contágio do vírus pode tomar proporções equivalentes.

Neste sentido, as entidades representativas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a saber, Diretório Central dos Estudantes (DCE), Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior do Rio Grande do Norte (SINTEST-RN), Sindicato dos Docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (ADURN) e Associação dos Técnicos de Nível Superior das Instituições Federais de Ensino Superior (ATENS/UFRN), defendem que o calendário acadêmico da UFRN seja suspenso até que o contágio do vírus esteja sob controle. Devem-se preservar apenas as operações imprescindíveis, com trabalhadores que não estejam nos grupos de risco, feitas com o menor risco admissível para minimizar o pico da epidemia.

Ao mesmo tempo, acreditamos que, além das medidas de controle, é preciso defender e valorizar o Sistema Único de Saúde (SUS) junto aos trabalhadores da saúde, bem como as universidades públicas, pólos de promoção da pesquisa e da ciência. Faz-se indispensável, portanto, lutar pela revogação imediata da Emenda Constitucional 95, que limita o investimento público em educação e em saúde, além de exigir verbas emergenciais para o SUS.

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