O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recebeu, nesta quarta-feira (18), mais de 600 sindicalistas, representantes de dez centrais sindicais no Palácio do Planalto. Também participaram do encontro, os ministros do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e da Casa Civil, Rui Costa.

Em postagem nas redes sociais, o presidente afirmou que a reunião teve a finalidade de voltar a ouvir os trabalhadores e trabalhadoras, “Foram 4 anos em que os trabalhadores não eram ouvidos pelo governo federal. Vamos voltar a dialogar com todos para pensar as transformações no mundo do trabalho e uma vida melhor para o povo”, destacou.

Durante o evento, o presidente anunciou a isenção do Imposto de Renda (IR) para trabalhadores que ganham até R$ 5 mil, uma das reivindicações dos trabalhadores. Segundo ele, o governo está comprometido em fazer uma reforma tributária no primeiro semestre.

Os trabalhadores têm sido penalizados em despesas onde não pode se abster, insumos básicos como alimentação, moradia e energia elétrica e como o governo anterior não corrigiu a tabela do IR, neste ano (2023) quem ganha mais de R$ 1.903,98 (pouco mais de um salário mínimo) terá que pagar imposto. 

Na ocasião, o presidente anunciou a criação de um grupo de discussão para tratar de uma política permanente de valorização do salário mínimo.

Em seu discurso, Lula retomou um dos compromissos firmados durante a campanha: o de propor uma nova estrutura de financiamento para os sindicatos e novas regras trabalhistas que levem em conta o cenário atual do mercado.

“Não queremos que o trabalhador seja um eterno fazedor de bico. [Queremos] Que tenha direitos garantidos e um sistema de seguridade social que o proteja em momentos de desgraça. Ao invés de fazer por medida provisória, vamos ter de construir juntos. Pois fica mais difícil de desmanchar”, declarou.

Com informações da Agência Brasil e UOL.
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