Em razão dos recentes acontecimentos relacionados à segurança no nosso Estado e devido a suspensão das atividades acadêmicas e administrativas em todos os campi da UFRN, a direção do Sintest decidiu cancelar a ASSEMBLEIA GERAL da categoria que estava marcada para esta quarta-feira. 

 

No entanto, devido à urgência do tema “Reajuste Salarial” e possibilitar a participação de toda a base na decisão a ser encaminhada à FASUBRA, o Sintest/RN realizou Reunião de Diretoria Ampliada, através do Google Meet. 

 

A direção iniciou a reunião informando e esclarecendo à categoria acerca dos debates ocorridos na Plenária da Fasubra e da reunião da mesa de negociação, do último dia 10, com o governo. 

 

Como já é de conhecimento de todos, a FASUBRA e as demais entidades que compõem a mesa de negociação com o governo, orientaram que as categorias aceitem o percentual de 9% mais o aumento de duzentos reais no auxílio alimentação, e que a partir de então já iniciem a luta pela campanha salarial de 2024.

 

Na reunião realizada nesta manhã, a direção do Sintest ouviu vários colegas TAEs que, em grande maioria, concordam com o reajuste emergencial proposto pelo governo federal, deixando claro que a luta pelo reajuste de 2024 deve se iniciar de imediato, bem como a instalação de mesas específicas para discutir pontos como o aprimoramento do PCCTAE, implantação de uma data base para o funcionalismo público, reajuste nos demais auxílios (creche, transporte e saúde), além luta pela equiparação do auxílio alimentação com os demais poderes. 

 

A reunião chegou a contar com aproximadamente 50 participantes e em regime de votação, a grande maioria se posicionou a favor de aceitar a proposta do governo, sendo 1 voto contra e 1 abstenção.

 

A direção irá encaminhar ofício à FASUBRA, documentando a decisão dos técnico-administrativos da UFRN. Lembrando que a previsão do reajuste é para o mês de maio, o qual deverá vir a partir do contracheque de junho. 

 

Para Edson Lima, coordenador geral do Sintest, o governo ganhou tempo e está fazendo uma jogada de marketing ao conceder reajuste em maio, mês dos trabalhadores. Enfatizou ainda a importância de lutar pela equiparação do auxílio alimentação. 

 

Pedro Neto, coordenador de administração do Sintest, citou a convenção da OIT (Organização Internacional do Trabalho) no tocante a reivindicar a implantação de uma data base para todo o serviço público e propôs que esse ponto seja levado pela FASUBRA e demais entidades para a mesa de negociação permanente com o governo. 

 

Já Viktor Gruska, suplente da direção, fez questão de lembrar à categoria da atual composição do Congresso, que não tem maioria governista, o que tende a ser desfavorável às pautas de reivindicações dos trabalhadores. Gruska também citou a previsão da inflação de 2023, mostrando que o percentual de 9%, na realidade, nem chegará a 4% de ganho real. “Os servidores do executivo sempre lambem as migalhas que caem da mesa dos ricos”, finalizou referindo-se ao valor do auxílio alimentação. 

 

Por fim, Edson informou que em abril haverá assembleia para eleição de delegados ao Confasubra e pediu que a base fique atenta às convocações e participe efetivamente das atividades sindicais.

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