A crise econômica provocada pelo modelo que favorece aos que já têm muito dinheiro, deixando de lado os que pouco têm, vem provocando muita revolta nos trabalhadores de todo o mundo. As grandes corporações nas áreas do comércio, indústria, bancos, empresas rurais, comunicações e serviços têm lucrado como nunca.
Mas esse quadro tem deixado vários países em situação financeira grave, como a Grécia e a Itália que, para tentar resolver o problema, já começaram a retirar direitos sociais dos trabalhadores, gerando, entre outras coisas, o desemprego.
No Brasil não é diferente! O atual governo de Dilma Rousseff tem seguido o mesmo modo de agir dos países que hoje estão no fundo do poço, como o arrocho econômico e social sobre os trabalhadores, que nada mais é que “a corda arrebentar do lado do mais fraco”. Até o momento as promessas de campanha não foram cumpridas, como as várias reformas que contribuiriam para melhora desse quadro. No serviço público vem diminuindo dia a dia os salários dos funcionários públicos pela falta de reajuste e reposições, além de sucatear as empresas do Estado brasileiro, ou seja, não investir na melhora e manutenção dos serviços. Ao mesmo tempo, continua separando a maior parte do dinheiro do país (quase a metade) para pagar os juros da dívida pública.
Contra tudo isso, trabalhadores do campo e da cidade começam a demonstrar sua insatisfação. Os trabalhadores rurais realizaram recentemente o “abril vermelho”, servidores públicos municipais e estaduais realizam greves principalmente nas áreas da educação e saúde, servidores federais se mobilizam com paralisações nacionais como a do último dia 25 de abril, na perspectiva da construção de uma greve nacional, caso o governo não negocie até o dia 30 de maio deste ano. Por esses motivos, nós trabalhadores não temos o que comemorar em nosso dia internacional, mas temos sim que lutar para mudarmos essa realidade.
Assinam esta nota: Sintest-RN. Sindprevs-RN, Sindsaúde-RN, Sinasefe Natal, Sintsef – RN, Sinai – RN
Paralisação Nacional das Universidades