A reunião foi solicitada depois que servidores informaram que a mudança estava em andamento
A coordenação da Delegacia Sindical se reuniu na tarde da última quarta-feira (31) com a Pró-reitora de Gestão de Pessoas, Keliane Cavalcante, para tratar da questão do ponto eletrônico no SIG. A coordenação da Delegacia Sindical do SINTEST/RN em Mossoró solicitou a reunião com a PROGEP depois que vários servidores procuraram o sindicato para informar que essa mudança estava em andamento. Sabe-se que já houveram reuniões com pró-reitores, diretores de centro e chefes, e em nenhuma o sindicato foi convidado para participar.
De acordo com Keliane, o ponto eletrônico no SIG existe desde 2004. A pró-reitora justificou que não é uma implementação, mas sim uma extensão da funcionalidade, uma vez que os campi de Caraúbas e Pau dos Ferros, além da SUTIC, PROGEP e AUDIT, já utilizam essa ferramenta. Além disso, a principal medida para essa mudança é a segurança dos dados e, também, para que os chefes dos setores tenham acesso à essas informações, pois hoje a PROGEP é responsável pelo controle do ponto.
A coordenação do sindicato mostrou a insatisfação pelo processo estar ocorrendo sem o sindicato ter sido comunicado ou convidado para discutir essa pauta que envolve todos os servidores técnicos da instituição. O que está se espalhando pela universidade é que já existe um planejamento com datas e que o SIGRH seria estendido a todos os outros setores. O sindicato solicitou participação nessas reuniões, pois até agora somente os chefes de departamentos foram convidados.
Para o Coordenador da Delegacia Sindical, Allyson Bezerra, a próxima discussão a ser feita será sobre de que forma o chefe dos setores terão o controle do ponto eletrônico no SIG, uma vez que na plataforma há a possibilidade de se justificar faltas, mas que caberia ao chefe do setor homologar ou não o ponto. “Estamos trabalhando para que o servidor em nenhum momento tenha problemas quanto ao ponto eletrônico, Keliane nos informou que esse assunto da homologação ainda está em discussão, portanto, estaremos atentos para essas possíveis medidas”, afirma o coordenador.