Conforme divulgamos recentemente, o atual governo bloqueou os recursos das universidades e institutos federais, zerando o limite de pagamentos das despesas discricionárias do Ministério da Educação – MEC previsto para o mês de dezembro.

A situação é alarmante e o reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), José Daniel Diniz Melo, já declarou que a medida vai impactar no pagamento das despesas de custeio da instituição, como os contratos de serviço de terceirização e a conta de energia elétrica, além de bolsas e auxílios de permanência estudantil.

“Nossa situação é desesperadora”, afirmou o reitor Daniel Diniz ao explicar que, até o momento, não há previsão de reversão da situação. O professor destacou a preocupação com os estudantes, que estão sem receber bolsas e auxílios, como o de alimentação e moradia, bem como os terceirizados. “Isso trará um enorme impacto para nossos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica e na vida de, aproximadamente, 1.500 famílias somente nos contratos de terceirização da UFRN”.

Fonte: Portal da UFRN

O Sintest segue atento ao tema e vai se reunir com o reitor da UFRN na segunda-feira (12/12), às 11h para saber quais medidas a administração está tomando para minimizar a situação, como por exemplo fez a UFERSA ao reduzir o valor das bolsas.

Além disso, também na segunda-feira (12/12) o Sintest vai participar de assembleia geral do ADURN Sindicato, às 15h, no Auditório B do CCHLA. O objetivo é unir forças para lutar por uma educação federal pública, gratuita e de qualidade.

 

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