A pauta é uma reivindicação da categoria que foi defendida durante as greves de 2014 e 2015
A coordenação da Delegacia Sindical está trabalhando a todo vapor. Depois de uma reunião com o reitor da UFERSA, Prof° José de Arimatea de Matos, na última segunda-feira, 30, hoje, 01, foi a vez de dialogar com os técnico-administrativos da universidade acerca dos turnos contínuos e sua importância para a comunidade. Neste primeiro momento, os nomes de João Abner, Raiane Mousinho e Radamés Dantas serão indicados para compor a Comissão Permanente de Flexibilização e Jornada (CPFJ) .
Durante a reunião com o servidores, Allyson Leandro Bezerra Silva, coordenador da Delegacia Sindical do SINTEST/RN em Mossoró, informou as atribuições dos membros da comissão e convidou a categoria para contribuir com a luta. Vale lembrar que a pauta dos turnos contínuos é uma reivindicação dos servidores técnico-administrativos incluída na pauta interna das greves de 2014 e 2015. Hoje, a universidade já conta com sete setores que trabalham de forma contínua para melhor atender estudantes, professores e a quem interessar e outros 42 que aguardam a nova comissão.
A coordenação irá propor que a portaria descreva que o participante tenha 8 horas semanais para se dedicar aos trabalhos da CPFJ e o presidente tenha 12 horas, tendo em vista que este último terá que avaliar todos os processos de forma minuciosa. Além disso, a Delegacia Sindical vê a união de setores que têm atividades afins, como uma solução para que o setor não fique desassistido.
De modo harmonioso, sindicato e servidores entendem que deve haver uma campanha que desperte a comunidade acadêmica para os benefícios que os turnos contínuos irão trazer. “Os setores que hoje estão com os turnos contínuos não falam da flexibilização ou redução da jornada de trabalho, mas sim numa universidade aberta que possa atender a comunidade nos três turnos. A conquista desses se deu através do sindicato e vamos continuar contribuindo com a comissão para viabilizar a implantação no maior número de setores possíveis”, ressalta Allyson Bezerra.
