Aconteceu nesta terça (17) a 4ª Sessão Ordinária do Colegiado Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) que aprovou a adoção do ENEM-SiSU como Processo de Seleção para acesso à UFRN.

A decisão vale para o ingresso no ano de 2013, onde todos os cursos vão oferecer 50% das vagas disponíveis através do SiSU, ficando o restante das vagas destinadas ao ingresso via vestibular, isto é, a totalidade das vagas do 2º Semestre; completando em 2014 com 100% das vagas, com exceção dos cursos que exigem provas vocacionais como Música, Educação Física e dos de Ensino à Distância.

Na Sessão de hoje foi aprovada também a Reforma da Resolução 169/2008 que trata das bolsas de assistência estudantil para incluir o auxílio-creche e fazer outras adequações ao Programa Nacional de Assistência estudantil do MEC (PNAES) que ampliará significativamente as dotações orçamentárias da Instituição.

Com a adoção do ENEM-SiSU, a UFRN pretende democratizar seu acesso aos estudantes de baixa renda e se antecipa nas políticas de manutenção desses alunos. Foi aprovado também um auxílio para os estudantes carentes vocacionados para o Esporte.

A COMPERVE-UFRN continuará desempenhando seu papel no acompanhamento dos estudantes ingressos e colaborando com o MEC na elaboração das questões que compõem o banco de itens, participando dos editais diversos e na aplicação das provas. Além, disso, após a realização do vestibular 2013 e SiSU 2013.1 e 2013.2, a Pró-Reitoria de Graduação e a COMPERVE farão um estudo do processo de admissão e, caso seja constatada a necessidade, proporão alteração dessa resolução.

A reitora mostrou-se satisfeita com a aprovação, considerando uma “significativa evolução pela qual a UFRN irá passar nos próximos anos. Com essa mudança, a Universidade passará dos atuais 6% dos estudantes que ingressaram via SISU para 100% do alunado”.

O principal objetivo da medida é democratizar a forma de acesso ao ensino superior. “É um processo mais justo para o aluno. E essa mudança é bem-vinda para toda a sociedade”, disse a reitora.

Fontes: Meneleu Lins (Conselheiro do Consepe) / AGECOM

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