Conforme encaminhado e aprovado na última assembleia ocorrida no dia 10, o Comando Local de Greve (CLG) participou de audiência esta manhã, com a reitora da UFRN, Ângela Paiva e parte de seus assessores. O objetivo único do encontro foi a apresentação da pauta interna de reivindicações da categoria, uma prática de toda greve.
A audiência aconteceu no gabinete da reitora que ficou lotado por servidores em greve. Três interlocutores representaram os presentes, conforme decisão de assembleia, os quais apresentaram de forma detalhada a pauta. José Rebouças (coordenador geral) fez a introdução da reunião, enquanto Vânia Machado (coordenadora geral) e Ana Cristina (coordenadora de finanças) dividiram a apresentação dos 31 pontos da pauta.
De imediato, três pontos da pauta foram tratados, em virtude da solicitação do CLG sobre posicionamento da administração central: os APHs, o registro de ponto e o apoio dos conselhos à greve dos técnicos. Sobre os APHs, a reitora deixou claro que servidor em greve não fará jus ao APH, já que o mesmo é um adicional por plantão, ou seja, se o servidor não está trabalhando, não recebe. Quanto ao registro do ponto com Greve, tanto a reitora Ângela Paiva, quanto a Pró-reitora de Gestão de Pessoas, Miriam Dantas esclareceram ser procedimento comum e que a medida nada tem a ver com corte de ponto ou coisa parecida. Sobre o apoio dos conselhos à greve, a primeira reunião será a do Consad e nele o tema será trazido à pauta.
Para discutir os outros pontos de pauta ficou acordada a criação de uma comissão, com três representantes do SINTEST/RN e dois da universidade (Progesp e Proplan) que debaterão em forma de grupo de estudo, ponto a ponto.
Conheça os outros pontos da pauta interna de reivindicações:
1. Criação de Grupos de Trabalho quanto as denúncias recebidas da MEJC no que diz respeito a forma assistida para as mulheres em abortamento (espontâneo ou não), bem como para o momento do parto.
2. Aquisição de Ambulância equipada com Médico(a) e Paramédicos(as) para atender a comunidade universitária, preferencialmente com profissionais que estejam em processo de remoção dos HUS com a chegada da EBSERH.
3. Criar uma política criteriosa para acolher o maior número de servidores que estejam insatisfeitos com a EBSERH.
4. Cumprimento da manutenção das 30h para os setores que atualmente estão contemplados com a “portaria das 30h” tão logo sejam admitidos os novos funcionários da EBSERH.
5.Eleição direta para os dirigentes dos Hospitais Universitários.
6.Melhoria nos espaços físicos destinados ao repouso dos plantonistas dos auxiliares e técnico de enfermagem em todos os HUs.
7. Não ao tratamento diferenciado entre as classes C; D; E dos servidores técnicos administrativos em educação lotados nos HUs com a garantia de repouso/vestiários em seu setor de trabalho para todos.
8. Ampliação do acesso a consultas e exames aos servidores técnico-administrativos nos serviços prestados nos hospitais universitários.
9. Resolução de Remoção – para quem não aderir a EBSERH, possa ser removido para outros setores.
10. Criação de novas turmas de mestrado profissionalizantes e acadêmicas e ampliação de números de vagas, exclusivas para os TAs.
11. Aproveitamento dos TAs nas respectivas áreas de qualificação, valorizando e reconhecendo profissionalmente.
12. Implantação de uma política a exemplo dos professores que permitam os TAs serem afastados para os cursos de qualificação.
13. Criação de grupos de estudos que resultem em resolução administrativa para o combate ao assédio moral no trabalho no interior dessa instituição.
14. Criação de grupos de trabalho para trabalhar políticas institucionais específicas para “cuidar de quem cuida” com um programa que inclua atendimento de nutrição, psicologia e fisioterapia.
15. Criação de grupos de trabalho para trabalhar políticas institucionais que atendam as demandas específicas das mulheres (ex: portas dos banheiros).
16. Garantir a participação dos aposentados como fiscal na aplicação das provas para o processo seletivo e demais concursos.
17. Valorização do aposentado para aproveitamento de sua qualificação em projetos institucionais a exemplo dos professores;
18. Ampliação do horário corrido no NEI para a UEI;
19. Implantação do turno contínuo sem redução de salário, para todos os Técnico-Administrativos da UFRN, inclusive os que tem a referida jornada por lei especifica, por exemplo:
Assistente social – Cumprimento da lei 12.317/2010, que fala sobre a duração do trabalho do Assistente Social que é de 30 h. E a portaria 417/2014 que faz referencia a essa Lei.
20. Contabilizar o período dedicado a trabalhos voluntários de cunho social dos TAS como carga horária, de forma comprovada e com fiscalização.
21. Ampliação da representação dos TAS nos Colegiados Superiores em decorrência não só da ampliação do número de conselheiros nos diversos conselhos, bem como do aumento de todas unidades acadêmicas especializadas de forma a efetivar a paridade nos conselhos.
22. Intensificação dos projetos de acessibilidade e mobilidade na UFRN;
23. Que o Seminário de Integração seja realizado antes do término do primeiro ano de chegada dos servidores concursados, preferencialmente no primeiro semestre.
24. Garantia de mais espaços para os TAS nos cargos de chefias, com a possibilidade de técnicos administrativos de nível médio, coordenarem projetos de extensão.
25. Mudança do regimento interno possibilitando a eleição de técnicos-administrativos para cargos de chefias.
26. Que as solicitações de informações de domínio público solicitadas pelo sindicato, sejam atendidas em prazo hábil.
27. Criação de creches na saúde e nos campus de Natal e do interior.
28. Restaurante Universitário – baixar o preço da refeição e dar direito ao aposentado…
29. Garantia de recurso no orçamento de custeio/2014 para os programas de vida e saúde no trabalho, produzidos pela turma de especialização em QVST
30. Estabelecer a cultura negocial permanente
31. Discutir os princípios constitucionais, leis e portarias
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