Foto: Ricardo Krusty

O SINTEST/RN esteve presente no ato que aconteceu no último sábado (7), na calçada do Midway Mall, pedindo Justiça para Mariana Ferrer (23), promoter. A mobilização, contou com participação ativa de sindicatos, entidades e coletivos feministas em reação ao tratamento dado a jovem em um processo de estupro de vulnerável.

O crime teria acontecido em 2018, quando Mari Ferrer tinha 21 anos e trabalhava como promoter em uma boate. Em novembro de 2020, André foi absolvido da acusação e a decisão polemizou, principalmente na internet, em um caso que ficou conhecido pelo termo “estupro culposo” — que poderia ser explicado como um estupro sem a intenção de estuprar.

Com a divulgação de trechos da audiência foi possível ver que Mariana foi humilhada durante o julgamento, recebendo xingamentos e tendo seu caráter colocado em xeque pelo advogado de defesa do empresário André Camargo Aranha, enquanto Juiz e promotor não reagiram aos ataques sofridos pela vítima.

As manifestantes de utilizaram a voz e cartazes com frases de efeito, como “ESTUPRO CULPOSO NÃO EXISTE” e “MEXEU COM UMA, MEXEU COM TODAS”, apresentaram encenações teatrais, poesias, músicas que abordaram a temática do estupro. Participantes aproveitaram ainda para abordar pessoas que caminhavam pela calçada para explicar a importância da luta feminista, direitos da mulher e canais de denuncia como o 180.

O movimento #JustiçaPorMariFerrer é plural e nacional sendo organizado em outros estados como São Paulo, Minas Gerais e Paraíba.

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