Na manhã desta quarta-feira, 08/11, o SINTEST/RN realizou assembleia geral no pátio da reitoria e a categoria aprovou a paralisação neste dia 08/11, conforme orientação do FONASEFE, SINASEFE, Andes-SN e Fasubra.
Além dos técnico-administrativos de Natal, estiveram presentes servidores dos interiores, aposentados e da ativa, bem como o coordenador da pasta de Educação da Fasubra, Sandro Pimentel, Dário Barbosa da CSP-Conlutas, Júlio Pontes, Presidente da executiva municipal do PSOL em Natal, Roberto Luiz, coordenador suplente da Fasubra, Camila Barbosa, representante do Juntos (Psol).
A assembleia aprovou também uma caravana à Brasília para fazer pressão no governo no dia 16 de novembro, data em que está marcada mais uma reunião da Mesa de Nacional de Negociação Permanente. Aparecida Dantas e Edson Lima, coordenadores gerais do Sintest, fizeram falas contundentes defendendo a caravana à Brasília e criticando a postura da Fasubra em “proteger o atual governo”. Sandro Pimentel também fez questão de dizer que se não houver mobilização da categoria, paralisações e greve, não haverá aumento salarial em 2024, visto que o próprio governo não colocou verba para esse fim no orçamento. Como encaminhamento, Sandro propôs que ao terminar a assembleia, os participantes visitassem algumas salas da reitoria para mobilizar os servidores a se juntarem à luta.
Durante a assembleia foi formada a comissão de organização da caravana, da qual Edson Lima é o coordenador. A caravana sairá de Natal-RN de ônibus, em uma viagem bate e volta. Os servidores sindicalizados que tiverem interesse em compor a caravana devem procurar o sindicato para maiores informações.
Hoje, em Brasília, o Fonasefe protocolou ofício junto ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, endereçado ao Secretário de Gestão de Pessoas e de Relações de Trabalho, José Lopez Feijóo, exigindo a confirmação antecipada da reunião da Mesa Central da MNNP, do dia 16 de novembro. Visto que, o governo já adiou de maneira unilateral reuniões anteriores e sem explicações prévias.
A paralisação nacional foi chamada para os dia 7 e 8, e os motivos são vários. Confira:
- Desde o dia 2 de janeiro deste ano, o Governo Lula recebeu a nossa reivindicação de recomposição salarial, que foi protocolada junto ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
- Em julho, apresentamos oficialmente a lista de medidas dos (des)governos Temer e Bolsonaro que precisam ser revogadas.
- No dia 29 de agosto, os trabalhadores da Educação Federal (docentes e técnico-administrativos) apresentaram as propostas para reestruturação das carreiras.
- Há vários anos lutamos pela equiparação dos benefícios entre os servidores dos Três Poderes – Legislativo, Judiciário e Executivo.
- Somente esse ano já foram realizados três cortes nos recursos da União Federal para a Educação Pública. Denunciamos esses cortes, pois não se constrói uma Educação de Qualidade sem verbas.
- E, além de todas essas lutas, ainda continuamos ameaçados pela Reforma Administrativa (PEC 32/2020) apresentada por Paulo Guedes e Jair Bolsonaro.
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