As autoridades do Rio Grande do Sul contabilizaram, até o dia 13 de maio, 147 mortos, 127 desaparecidos, 806 feridos e 619 mil desalojados. As chuvas não dão trégua. Estudos mostram que a capital, Porto Alegre, enfrenta a “maior cheia desde 1941”, e, desde então, se constata o agravamento das chuvas, fruto, em grande parte, dos efeitos devastadores das mudanças climáticas.
Nós técnico-administrativos da UFRN em greve estamos atentos à situação do Rio Grande do Sul e solidários às pessoas que perderam familiares, bens e estão desalojados.
Nesse sentido, o Comando Local de Greve do SINTEST conclama à comunidade universitária da UFRN em greve a realizar uma campanha de arrecadação, na nossa próxima assembleia no dia 22/05, na Reitoria. Qualquer contribuição (alimentos não perecíveis, água mineral, rações, produtos de higiene pessoal, roupas, calçados, agasalhos, etc.) será essencial para as famílias trabalhadoras do RS.
Responsabilizamos o Estado brasileiro e os capitalistas pela reconstrução do estado e a recuperação do patrimônio das famílias trabalhadoras. Não podemos ignorar os 1,88 trilhões destinados pelo Estado brasileiro à dívida pública, os 347,2 bilhões para o Agronegócio (Plano Safra) e os 300 bilhões para os industriais.
Que seja revogado imediatamente o Novo Arcabouço Fiscal, que sufoca o orçamento do Estado e impede que mais verbas sejam destinadas aos serviços públicos voltados para a população. Que o governo, banqueiros, agronegócio e industriais arquem integralmente com a reconstrução do RS e a indenização das famílias trabalhadoras.