Na tarde desta quarta-feira (03), o SINTEST/RN realizou sua primeira assembleia virtual, através de uma plataforma da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) que suporta até 75 participantes simultâneos.

Conduziram a mesa os coordenadores Aparecida Dantas, Ricardo Lago e André Tavares. A reunião durou cerca de 3 horas, com informes, análise da conjuntura do nosso país, discussão sobre o teletrabalho e as condições dos servidores da área da saúde, além de participação de Emanuelle Nascimento, representante do DCE UFRN, e do nosso assessor jurídico, Carlos Alberto Marques que falou sobre os processos judiciais em andamento.

Carlos Alberto informou que sobre a ação das horas extras, os resultados positivos já estão começando a chegar. Nessa semana cerca de 30 servidores tiveram liminar favorável para que a Universidade não faça o corte dos valores em questão. Como as ações foram feitas em blocos, aos poucos as decisões vão saindo. Vale lembrar que a ação em si ainda será julgada, mas a liminar mantendo as horas extras já são uma vitória, especialmente no momento econômico em que o país enfrenta. Já a ação da Instrução Normativa Nº28, teve sua liminar negada por duas vezes, no entanto o mérito da ação ainda está tramitando, o que nos deixa na esperança de reverter a situação. Beto ressaltou que cada juiz pensa de uma forma, razão pela qual em algumas universidades a liminar foi deferida e em outra foi negada. Outro resultado positivo foi a ação sobre a APH, onde o sindicato está estudando como será a logística para juntar a documentação dos servidores contemplados para executar a ação, nesse período em que a sede está fechada para atendimento presencial. Beto informou que não precisa de correria, pois em breve a direção vai anunciar como os servidores devem proceder.

Por ser a primeira experiência de uma reunião virtual, avaliamos que o momento foi bastante enriquecedor com a participação de 30 servidores interagindo na vídeo conferência e no chat.

Como encaminhamento foi aprovada uma moção em apoio à liberdade do metalúrgico Sebastian Romero, militante argentino que foi detido no dia 30/05, no Uruguai. O trabalhador é perseguido político por ter participado de mobilização, em 2017, contra a reforma da Previdência do governo de Mauricio Macri. Também criou-se o Grupo de Trabalho sobre o teletrabalho que terá sua primeira reunião no dia 15/06 às 14 horas, também virtualmente, e será aberta a quem se interessar pelo tema. Ficou marcada uma reunião de direção para o dia 09/06, aprovou-se o apoio ao lockdown na região metropolitana de Natal, e por fim, aprovou-se um manifesto contra o racismo e em favor das vidas negras, em alusão ao assassinato de George Floyd, em Minneapolis (EUA), pelo policial Derek Chauvin.

Aos servidores que desejam participar do GT Teletrabalho, pedimos que envie uma mensagem para o whatsapp (84) 3234-7005 com seu nome e setor de trabalho. Por lá daremos as orientações de como serão as reuniões do grupo.

Moção – Liberdade imediata para Sebastián Romero!

Na manhã do dia 30/05, nosso companheiro Sebástián Romero foi detido na República Oriental do Uruguai. Sebástián é um perseguido político desde 18 de dezembro de 2017 por ter participado junto com milhares de trabalhadores da mobilização contra a odiada reforma previdenciária na Argentina.

O então governo de Mauricio Macri e sua ministra da Segurança, Patricia Bullrich, tentaram demonizar na figura de Sebastián a legítima mobilização popular contra o ajuste. Apenas por se mobilizar para defender os aposentados, Sebastián não vê sua família há 29 meses, nem seus amigos, nem seus colegas da General Motors e da militância do PSTU. Pelo mesmo motivo, seu parceiro Daniel Ruiz foi detido injustamente por 13 meses na prisão de segurança máxima de Marcos Paz.

Hoje Sebastián é um prisioneiro político, inadmissível em uma sociedade que se diz democrática. O governo do Uruguai, presidido por Luis Lacalle Pou, deve enviar imediatamente Sebastián ao seu país e permitir uma comunicação imediata com sua família, e na Argentina deve ser imediatamente libertado pelo governo de Alberto Fernandez e pelos tribunais do país.

O SINTEST/RN se soma ao PSTU Argentino e à sua família na exigência da imediata libertação e conclama que todas as organizações democráticas e dos trabalhadores se manifestem em solidariedade à liberdade de Sebastián.

– Lutar não é crime!
– Pela imediata libertação de Sebastian Romero!

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