A Campanha Salarial 2022 dos servidores públicos federais deu mais um importante passo na luta pela recomposição salarial de 19,99%. No dia 09/03 foi lançado o Comando de Mobilização e Construção da Greve, com o objetivo de unificar as iniciativas da base e fortalecer a organização das diversas categorias em todas as regiões do país.

O Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais) definiu o dia 16/03 como dia de luta, greves, paralisações e assembleias, dando um ultimato no governo Bolsonaro para dar início às negociações, pois já são mais de 2 meses buscando a abertura de um diálogo, sem nenhuma resposta. São 5 anos de congelamento, sem nenhum reajuste inflacionário!!!

Se o governo continuar ignorando os pedidos de negociação, no dia 23 será deflagrada a Greve Nacional dos servidores públicos, por isso participe das mobilizações e atividades do SINTEST/RN.

>> ASSEMBLEIA GERAL – 23/03 – 9 HORAS – PÁTIO DA REITORIA

MOTIVOS PARA ADERIR À GREVE

Desmonte dos serviços públicos

Os cortes nos orçamentos das universidades, a tentativa de aprovar a Reforma Administrativa (PEC 32), a PEC Emergencial, o FUTURE-SE, as intervenções na nomeação de reitores, são apenas alguns exemplos do projeto de desestruturação dos serviços públicos, que abrem diversas brechas para o aparelhamento político e empresarial das Universidades e demais instituições públicas.

Aumento nos combustíveis e alimentos

A disparada nos preços dos combustíveis encolhe cada vez mais os nossos salários. Com o último reajuste autorizado pela Petrobrás nas refinarias (18,8% na gasolina, 24,9% no diesel e 16,1% no gás de cozinha), imediatamente o litro da gasolina ultrapassou a marca de R$ 7 em todo o país e chegou a R$ 8, sendo que, em regiões distantes, como o Acre, alcançou R$ 11. Com os constantes reajustes, o preço dos alimentos e dos transportes também sofrem impactos, prejudicando ainda mais os trabalhadores. O reajuste também foi imediato no gás, e a média do preço do botijão no RN varia de R$ 120 a R$ 130, o equivalente a 10% do salário-mínimo.

Veja AQUI o panfleto de mobilização.

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