Seguindo calendário nacional, servidores da UFERSA paralisaram atividades nesta terça-feira (13), para reivindicar o cumprimento integral do acordo de greve firmado com o governo federal, em junho do ano passado, após quase 120 dias de movimento paredista.
“Depois de quase quatro meses de greve, reajustes e modificações na carreira que deveriam acontecer a partir de janeiro… até hoje nós não temos a previsão exata de quando isso irá se cumprir. Por isso, estamos aqui: para pressionar o Congresso Nacional a aprovar a Lei Orçamentária Anual e o Governo a dar continuidade às mesas de negociações”, ressaltou Tiago Chacon, coordenador de educação do Sintest/RN.
Em Mossoró, o Sintest/UFERSA realizou uma blitz em frente ao campus leste, com distribuição de panfletos. Também foi um momento para conversar com a população sobre a importância da comunidade somar nessa luta, uma vez que, com o orçamento aprovado, todos ganham.
A principal demanda da categoria é o reajuste salarial de 9% que deveria ter sido aplicado em janeiro deste ano. O aumento, porém, está pendente devido à não aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) no Congresso Nacional. A tramitação da LOA encontra-se travada por disputas políticas, em especial pela exigência do relator do orçamento, senador Ângelo Coronel, de colocar a LOA em votação somente se o Supremo Tribunal Federal (STF) liberar emendas parlamentares que estão bloqueadas.
“Vamos lutar pelo cumprimento do acordo de greve e pela aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA). Precisamos acabar com a negociação das ‘emendas pix’. Esse orçamento precisa ser aprovado urgentemente, pois a UFERSA também depende desses recursos para se manter em funcionamento”, destacou Kaliane Morais, coordenadora geral do Sintest/UFERSA.