Para Kaliane Morais, membro do comando de greve na UFERSA, “o governo não tem uma atitude para valorizar a educação. Não adianta construir novas IF’s, se não houver valorização dos recursos humanos, mas, infelizmente, a realidade é de cortes. Eu queria que minha filha tivesse acesso à universidade pública, gratuita e de qualidade, mas não é essa trajetória que estamos visualizando”. Kaliane ainda destacou o avanço da terceirização na UFERSA, como forma de enfraquecer o serviço público, “a tendência é precarizar pra dizer que não tem retorno”, ressaltou.
Ainda durante avaliação de conjuntura, o servidor Tiago Chacon, que está em atividade em Brasília, disse que “todos os servidores receberam a proposta com extremo descontentamento, além de falta de respeito para com a categoria. Saímos da mesa de negociação com a sensação que foi só enrolação”. O servidor Emerson Fábio disse ainda que “a proposta não valoriza e não coloca em prática o discurso do governo”, e o servidor de pau dos Ferros, Julius Victorius, destacou que “a categoria não deve aceitar a proposta que é indecente. A gente deveria ter o mesmo percentual de reajuste dos docentes. Este não é o momento de encerrar a greve”.
A proposta apresentada pelo governo, foi a seguinte:
Tabela lateralizada
2024 – 0%
RSC – será discutida no MEC
A assembleia geral do SINTEST/UFERSA, foi realizada em formato híbrido, reuniu 131 servidores para analisar e discutir a proposta apresentada pelo governo.