A assembleia geral de greve do SINTEST-RN, realizada nesta quarta-feira, 24/04, reuniu mais de 600 servidores técnico-administrativos no auditório da reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

 A greve nas universidades federais do país avança, inclusive na UFRN, onde os docentes também aderiram ao movimento paredista, que reivindica a recomposição orçamentária das instituições de ensino superior, recomposição salarial (não ao reajuste zero para 2024), reestruturação da carreira dos TAEs (PCCTAE) e docentes (EBTT), bem como o revogaço de todas as normas que prejudicam a educação federal aprovadas nos governos Temer (2016-2018) e Bolsonaro (2019-2022).
 
A pauta desta assembleia foi discutir e deliberar acerca da proposta apresentada pelo governo na última reunião da mesa específica de negociação. Após a apresentação, a mesa expôs a orientação do Comando Nacional de Greve (CNG):
 
1) Continuidade da greve dos TAE por tempo indeterminado;
2) Reafirmar a proposta de reestruturação de carreira aprovada em plenária e protocolada no MGI, rejeitando a proposta do governo apresentada na mesa de negociação de 19 de abril, manifestando a concordância com os pontos acatados pelo governo;
3) Apresentar contraproposta do índice de recomposição salarial trazendo, da mesa geral para a específica, o índice de 34%, dividido em 2024, 2025 e 2026 (10,34% a cada ano) como orientado pelo relatório da CNSC;
4) Atividades nas Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas em todas as cidades, além de protocolar moção e solicitar a realização de audiências em apoio a nossa greve.
 
A categoria votou pela continuidade da greve e rejeitou a proposta de reajuste zero para 2024. Também aprovou que a próxima assembleia será na terça-feira, 30/04, na reitoria da UFRN, à 8h30.
Confira o documento compilado por Sandro Pimentel, membro do CLG do SINTEST-RN e coordenador da FASUBRA que apresentado na assembleia com a Proposta do governo x FASUBRA.
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