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Com a decisão unânime pela rejeição a proposta do governo de uma reposição salarial de 21%, dividida em quatro parcelas, as expectativas se voltam para uma nova rodada de negociações marcada para o próximo dia 21 de julho. O Ministério do Planejamento acenou com a possibilidade de aumentar o percentual e diminuir o prazo para o reajuste. A informação foi repassada pelo diretor do SINTEST-RN, Regional Mossoró, Francimar Honorato, durante assembleia geral realizada nessa quarta-feira, 08, no Auditório da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, no Câmpus Leste da Ufersa Mossoró. Também são discutidos revisão dos benefícios como os auxílios alimentação, saúde e creche. A assembleia contou com a participação de 130 servidores.

Francimar também informou que nessa quinta-feira, 09, vai acontecer em Brasília, uma rodada de negociações entre o Ministério da Educação e os dirigentes da FASUBRA. “A nível nacional a mobilização dos servidores federais ganha força com novas categorias aderindo a greve”, afirmou, se referindo aos servidores dos Institutos Federais, INSS e FUNASA que aprovaram a greve. No cenário local, a informação é que a pauta interna de reivindicações foi entregue ao reitor da Ufersa, professor José de Arimatea de Matos. Na ocasião, a assembleia decidiu que caso a reitoria não responda as reinvindicações no prazo de 30 dias, os servidores realizarão um protesto no prédio da reitoria.

Também durante a assembleia ficou esclarecido que o Memorando Circular enviado pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas – PROGEPE – a todos servidores informando sobre a suspensão de benefícios, como insalubridade e periculosidade não se estendem aos servidores que estão em greve. A suspensão está relacionada apenas com o afastamento definitivo do servidor da atividade. “A Legislação não prevê a suspensão de benefícios em se tratando de uma greve que é um direito constitucional dos servidores”, informou o advogado do SINTEST-RN, Humberto Fernandes. Na ocasião, uma servidora da PROGEPE, esclareceu que o documento enviado não tem nenhum contexto com a greve, tranquilizando os servidores e também abortando uma liminar que o SINTEST-RN, por meio da assessoria jurídica, ia impetrar na Justiça Federal para impedir o desconto.

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