Aconteceu na manhã desta quarta-feira, 09/08, a assembleia geral do SINTEST/RN que aprovou adesão à paralisação nacional de amanhã, 10/08, e elegeu 6 delegados ao 5º Congresso Nacional da CSP-Conlutas, que acontece de 7 a 10 de setembro, em São Paulo.
A mesa foi composta por Aparecida Dantas, coord. geral do Sintest, Celita Pessoa, coord. jurídica, Edna Silva, servidora da base e contou com a presença de Rosália Fernandes, representante da CSP-Conlutas.
Antes das pautas principais, a mesa coordenou o momento de informes e avaliação da conjuntura.
Houveram importantes falas sobre a situação dos trabalhadores terceirizados do canteiro da UFRN que estão com suas atividades paralisadas desde a terça-feira, 08/08, e reivindicam o pagamento de salários atrasados, o retroativo referente ao aumento desde novembro de 2022 e melhorias no ambiente do trabalho.
A greve dos trabalhadores da saúde do RN e a judicialização por parte do governo do estado também foi citada no momento de informes, no sentido de solidariedade com a categoria que reivindica a implantação do Piso salarial da enfermagem além de outras pautas específicas.
Viktor Grusca, coord. de comunicação do Sintest, trouxe informes sobre o GT carreira local e do Nacional da Fasubra que busca melhorias no PCCTAE. Tházia Maia, coord. da mulher trabalhadora do Sintest, lembrou das promessas não cumpridas do atual governo, como o revogaço de medidas implantadas pelo governo de Bolsonaro e que após 7 meses não aconteceram. A exemplo disso, temos a reforma trabalhista, previdenciária, o novo ensino médio, os reitores interventores que continuam no poder, inclusive na Ufersa. Além das atuais ameaças ao serviço público como o arcabouço fiscal e a reforma administrativa.
Criticou-se a condução da mesa de negociação que culminou com o reajuste de 9%, muito aquém das perdas salariais acumuladas nos últimos anos, a reforma tributária que não taxou as grandes fortunas e o corte recente no orçamento da saúde e educação.
Fica clara a insatisfação com o atual governo que tem se mostrado como um governo de coalisão com a direita, inclusive a direção da Fasubra foi citada por ter em sua composição uma maioria que está alinhada ao governo do PT. Assim, ficou evidenciado que os trabalhadores do serviço público como um todo precisam unificar a luta e é papel das entidades representativas protagonizarem esse chamado, pois o diálogo com a mesa permanente de negociação com o governo é insuficiente para atender as demandas dos servidores públicos.
Eleição de delegados ao Congresso da CSP-Conlutas
Três chapas se inscreveram ao pleito. A Chapa 1, composta pela direção do sindicato recebeu 44 votos e levará 4 delegados; a Chapa 2 obteve 17 votos e poderá levar 2 delegados; já a chapa 3, com 3 votos, não conseguiu eleger delegados. Houve 3 abstenções.
Paralisação Nacional de 10 de agosto
Por ampla maioria, e com apenas 2 abstenções, a assembleia aprovou adesão à paralisação desta quinta-feira (10/08) e amanhã a atividade será um ato em conjunto com os trabalhadores terceirizados da UFRN, a partir das 6 horas no canteiro da UFRN, com caminhada pelo campus.
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