Um dos maiores termômetros de mobilização dos servidores público federais (SPFs) chama-se categoria de técnico-administrativos das universidades federais. Sempre vanguarda dos movimentos paredistas, em 2015 não poderia ser diferente. Após plenária que reuniu trabalhadores de diversos setores do serviço público e que determinou uma pauta unificada, nossa categoria abre as “Jornadas de Março”, que serão inúmeras atividades de mobilização para aquela que poderá ser a maior greve geral dos últimos tempos.

A paralisação na UFRN

Esta terça-feira (03) foi dia de reunir servidores da UFRN, além de entidades que representam trabalhadores de outros órgãos, públicos ou não (Sindprevs, Sindbancários, Conlutas) ligados ao Fórum dos SPFs do Rio Grande do Norte, bem como militantes de movimentos políticos (MSR, POR) e estudantes que apoiam a causa (Anel). Todas as ações estão sendo planejadas e discutidas de maneira unificada, conforme orientação nacional. A próxima está marcada para sexta-feira, em frente ao HUOL, onde será realizada atividade contra a EBSERH e em seguida reunião sobre o mesmo tema.

Um dos principais pontos da pauta unificada de reivindicação é a data base para 1º de maio e o aumento linear de 27,3% para todos os SPFs. A defasagem dos técnicos das IFES é maior que esta, mas em nome da unificação, o que dá enorme força ao movimento, o valor foi aceito. Veja abaixo a carta que foi entregue ao governo:

Eixos da Campanha Salarial 2015

1. Política salarial permanente com correção das distorções e reposição das perdas inflacionárias;
2. Índice linear de 27,3%;
3. Data-base 1 de maio;
4. Direito de negociação coletiva (convenção 151 OIT);
5. Paridade Salarial entre ativos e aposentados;
6. Retirada dos projetos do congresso nacional que atacam os direitos dos servidores;
7. Aprovação imediata dos projetos de interesse dos servidores;
8. Isonomia salarial e de todos os benefícios entre os poderes;
9. Anulação reforma da previdência realizada através da compra de votos dos parlamentares;
10. Extinção do fator previdenciário;
11. Incorporação de todas as gratificações produtivistas;
12. Fim da terceirização que retira direito dos trabalhadores;
13. Concurso público pelo RJU;
14. Combate a toda forma de privatização;
15. Pela aprovação da PEC 555/06 que extingue a cobrança previdenciária dos aposentados;
16. Pela aprovação do PL 4434 que recompõe as perdas salariais;
17. Regulamentação da jornada de trabalho para o máximo de 30 horas para o serviço público, sem redução salarial;
18. Pec 170/2012 – aprovação de aposentadoria integral por invalidez;
19. Liberação de dirigentes sindicais com ônus para o estado, sem prejuízo as promoções e progressões na carreira;
20. Pela revogação do FUNPRESP e da EBSERH.

 

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