Prevista para entrar em debate na reunião do Conselho de Administração (Consad) desse mês, a discussão sobre turnos contínuos na UFRN foi retirada de pauta por divergência entre conselheiros, especialmente, dirigentes de centros.
O tema foi trazido para pauta do conselho como fruto da audiência realizada no fim do ano passado entre a nova direção do SINTEST/RN e a administração da UFRN. Inclusive, a atual direção realizou novas reuniões na Progesp (foto), reforçando a discussão do conteúdo do documento que foi levado para o Consad. Agora, o que se espera é que o tema volte para a próxima reunião do conselho, ainda no mês de março.
Histórico UFRN
A jornada de trabalho de 30h, sem redução de salário, é uma reivindicação antiga dos técnico-administrativos e que vem sendo discutida em reiteradas greves como luta principal, especialmente na pauta interna das universidades. Na UFRN, a implantação dos turnos contínuos vem sendo debatida de forma mais concreta desde 2014, quando uma comissão composta por servidores e administração central foi criada com objetivo de estudar o tema.
Em novembro de 2014, com o aval da categoria após uma assembleia geral, foi protocolada junto à UFRN a proposta de implantação dos turnos contínuos que trabalhava a ideia aos poucos, almejando que em dado momento todos tivessem as 30h. Essa proposta ficou engavetada pela reitoria da UFRN por mais de um ano, embora esse tenha sido um dos pontos principais reivindicados durante a greve (tanto nacionalmente, como localmente).