Denunciar Bolsonaro e todos aqueles que são coniventes com sua política é obrigação das organizações dos trabalhadores e o Sintest/RN está presente na luta, sempre. Há uma semana nas ruas de Natal, os painéis de LED com a mensagem da CSP-CONLUTAS/RN contra o governo genocida de Bolsonaro, têm chamado a atenção da população.

Os painéis fazem parte da campanha que a central sindical vem desenvolvendo em defesa de um lockdown e do auxílio emergencial e vacina para todas e todos. Embora boa parte da população esteja apoiando a iniciativa e tenha feito comentários positivos sobre a ação, alguns seguidores do presidente têm criticado. Com a alegação de que seria um crime seria enquadrado na LSN (Lei de Segurança Nacional), uma lei herdada do período sangrento e assombroso da Ditadura Militar no Brasil.

A CSP-Conlutas vem se fortalecendo em vários setores como uma referência para a luta da classe e espaço de organização de setores da esquerda sindical, social e popular.

A campanha foi pensada na defesa da vida das trabalhadoras e dos trabalhadores que encaram diariamente mais de 3 mil mortes por Covid-19. Se para alguns chegar a mais de 370 mil mortes pela Covid-19 no Brasil não é impactante, para nós não é apenas um dado estatístico, são vidas, mães pais, filhos, companheiros e companheiras de lutas vitimados pela covid e pela falta de gestão, de políticas públicas e de uma ação efetiva do governo federal. Enquanto brasileiras e brasileiros morrem, o atual presidente faz piada com a agonia de quem não consegue respirar, e gasta mais de R$ 2,3 milhões em férias.

As ações do presidente desde o início da pandemia corroboram com todas as manifestações, que o classificam como genocida. Bolsonaro chegou a ser denunciado na ONU (Organização das Nações Unidas) e na OMS (Organização Mundial da Saúde) por negligência no combate à pandemia.

Uma comissão de juristas da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) concluiu que “há fundadas e sobradas razões para que o Presidente da República possa responder, no plano internacional, por crime contra a humanidade”.

O Sintest/RN se mantém junto à CSP-Conlutas na defesa da decretação do lockdown nacional de 30 dias, com auxílio emergencial de um salário mínimo para todos que precisam e garantia de emprego, assim como a vacinação gratuita para todos e todas sob o controle do SUS.

Já que não podemos tomar às ruas em protestos a veiculação de vídeos de denúncia na TV aberta, spots nas rádios e faixas em pontos de grande movimentação, contra o governo Bolsonaro vai continuar.

 

Com informações da CSP – Conlutas.