No mês da Consciência Negra, entidades do movimento negro realizaram pelo país a Marcha da Periferia. Com o tema “Aquilombar para Reparar”, foram realizadas manifestações, debates, encontros, palestras em escolas e universidades públicas, festivais de Hip Hop, entre outras ações. A atividade é organizada pelo Movimento Nacional Quilombo Raça e Classe, CSP-Conlutas, entre outras organizações do movimento social e popular.

A proposta foi que o tema das reparações esteja combinado com a necessidade de construção dos conselhos populares para derrotar as reformas antipopulares do governo Temer (PMDB). As manifestações vão denunciar as mortes de negros nas periferias em todo país.

Dados do Anuário de Segurança Pública de 2016 apontam que a cada nove minutos uma pessoa morre vítima de arma de fogo no país. Ainda de acordo com o levantamento, destes, 54% são jovens, entre 15 e 24 anos, e 73% são negros e pardos.

Em Natal, a marcha aconteceu pela primeira vez  no bairro do Bom Pastor, Zona Oeste, com concentração na Escola Estadual Jean Mermoz. A atividade foi um ATO POLÍTICO E CULTURAL que contou com Dança de Rua (MC’s Honos e Mega Mente – Vozes Negras), Batucada do Levante Popular da Juventude (Grupos de Capoeira) e Oficinas de Turbante, com Maria Psoa do Grupo Convicção Negra de SP.

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