Estudantes, professores e técnico-administrativos em educação voltam a se mobilizar, em todo o país, no dia 30 de maio, contra os sucessivos ataques do governo Bolsonaro ao setor e contra o desmonte da educação pública, de qualidade e gratuita. A data também reforça a preparação para a Greve Geral dos trabalhadores, marcada pelas centrais sindicais para 14 de junho.
Entidades da educação federal e do movimento estudantil – ANDES, SINASEFE, UNE, CNTE, UBES, ANPG, CONTEE e FASUBRA – definiram ações conjuntas e já foram confirmadas manifestações em Brasília e mais 23 capitais, mas a lista de atos deve aumentar.
Bolsonaro mente e tenta enganar a população dizendo que não se trata de “cortes”, mas “contingenciamentos” temporários. Mentira. O corte de 30% nos recursos da Educação atinge toda a rede de educação, da Educação Básica às Universidades. Até mesmo o atendimento em hospitais universitários será inviabilizado com a medida tomada pelo governo Bolsonaro.
Bolsonaro também atacou os estudantes e professores de forma absurda, com xingamentos e ataques aos manifestantes. Em audiência na Câmara, no último dia 22, o ministro da Educação Abraham Weintraub se negou a ouvir representantes da UNE e da Ubes. Os estudantes chegaram a ser agredidos por deputados governistas e seguranças.
O governo esperava, inclusive, que as manifestações da ultradireita convocadas para o último domingo (26) pudessem se sobrepor à luta contra os cortes na Educação, mas não obteve êxito.
A direção do SINTEST/RN convoca toda a sua base para participar do ato em Natal, às 15 horas, em frente ao Midway Mall, para mostrarmos a força da Universidade Pública.